Seguidores

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Depressão- Análise de personagem: Tony Soprano

The Sopranos é uma série que foi exibida pela HBO de 1999-2007 ganhou diversos prêmios. Segue a sinopse da série: Chefe da máfia e pai de família, Tony Soprano (James Gandolfini) começa a ter ataques de pânico e decide procurar a ajuda de uma profissional, Dra. Jennifer Melfi (Lorraine Bracco). Ele discute sua intimidade e a vida no crime, revelando o desconforto da mulher, Carmela Soprano (Edie Falco), com as suas atividades profissionais. Enquanto tenta proteger os filhos, Meadow (Jamie-Lynn Sigler) e Anthony Junior (Robert Iler), o mafioso irá enfrentar uma investigação federal e a possível traição de um membro da família.
No primeiro episódio Tony Soprano é o chefe da máfia, ele começa a se deprimir depois que patos aparecem em seu jardim e depois de alguns dias vão embora, ele sente um vazio. Tony apresenta sintomas físicos como desmaios diante de situações de estresse, agressividade, tristeza, teme ficar sozinho, tem certeza que está com uma grave doença, comum a pacientes com depressão, com sintomas de ansiedade. 
Ao fazer exames médicos constata que está com uma doença emocional, aí o homem todo “fálico” mostra sua vulnerabilidade no tratamento psicoterápico com sua psiquiatra. Durante a terapia, ele fala sobre os conflitos da máfia e a relação conturbada com a mãe. Ao longo da série percebe-se a mudança no personagem.

DEPRESSÃO E ANSIEDADE 

A ansiedade é um sentimento que prepara um indivíduo para situações de perigo, ela se torna patológica quando ocorre com frequência e passa atrapalhar a vida do indivíduo. Alguns sintomas mais comuns da ansiedade são: medos exagerados, estados em que não se consegue relaxar, sensação de que sempre algo ruim está para acontecer, falta de controle sobre seus pensamentos, fixação em seus problemas, pavor de situações difíceis, dificuldade de concentração, fadiga, irritabilidade, problemas sexuais, dificuldades para dormir, entre outros. Os pensamentos estão geralmente ligados a dores físicas (Gasparini, 2016)
Um estado de Pânico é um fenômeno físico resultante do processo extremo de Ansiedade. Em momentos de Ansiedade, é libertada adrenalina em quantidades abundantes, preparando o organismo para grandes esforços físicos, através de estímulos ao coração, elevação da tensão arterial e do relaxamento de certos músculos e da contração de outros. (Graça, 2017)

Pode existir uma relação entre depressão e ansiedade, tendo prevalência de um associado com sintomas da outra doença psíquica.  A depressão é um estado que o indivíduo sente uma tristeza profunda com muita frequência. Os sintomas mais comuns na depressão são: apatia, falta de motivação, medos que antes não existiam, dificuldade de concentração, perda ou aumento de apetite, pessimismo, indecisão, insônia, sensação de vazio, irritabilidade, raciocínio mais lento, esquecimento, ansiedade, angustia. (Gasparini, 2016)
Além desses sintomas alguns pacientes relatam pensamentos suicidas, cerca de 2/3 dos pacientes relata que pensa em se matar e 10 a 15% comete o suicídio. Entretanto os pacientes deprimidos, às vezes, parecem não estar conscientes da depressão e não se queixam de uma perturbação de humor (Kaplan e Sadock, 1997).

A depressão é mais comum em idosos do que na população geral. Entre os fatores desencadeantes estão: baixa situação socioeconômica, perda do cônjuge, doença física concomitante e isolamento social. Com o aumento de pesquisas na área de neurociências, constatou-se uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina). Esses neurotransmissores são repostos no tratamento farmacológico e psicoterápico.
Percebe-se a relação entre os sintomas comuns na depressão e os sintomas apresentados por Tony na série The Sopranos são próximos, além dele repetir a palavra depressão por diversas vezes, o que foi percebido por sua terapeuta.


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A Violência Doméstica MATA


Machismo e feminismo

Durante a Segunda Guerra Mundial as mulheres tiveram que trabalhar para poderem sustentar suas famílias,já que seus maridos estavam lutando na guerra, elas foram trabalhar na indústria e como enfermeiras. Antes a função da mulher se restringia a cuidar do lar e dos filhos. 

Depois de anos, ainda vivemos em uma cultura machista maquiada pela própria sociedade. Existem mulheres no mesmo cargo profissional de homens ganhando inferior a eles, a sociedade ainda classifica as mulheres em as “que são pra casar” e as “vadias”, a mídia utiliza a imagem da mulher como objeto sexual. O feminismo, diferente do que as pessoas pensam luta pela igualdade de gêneros, e busca o aumento de direitos sociais para mulheres. Gênero é o pressuposto social colocado em cima de indivíduos a partir do seu sexo biológico. (Comunha, 2012)

Violência contra a mulher

Compreendendo a questão do machismo, é importante ressaltar a consequência deste em nossa sociedade, existe uma certa hierarquia entre os gêneros, e isso pode gerar conflitos ou ações violentas contra mulher. Ressaltando que violência não é somente física, por exemplo a violência psicológica pode causar transtornos mentais na vítima. Segundo o artigo 7º da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

Segundo dados estatísticos no Brasil, 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas à violência doméstica; a cada 4 minutos, uma mulher é agredida em seu próprio lar por uma pessoa com quem mantém relação de afeto.
Percebe-se que fatores como a dependência financeira dos parceiros e a falta de apoio da família extensa e da comunidade fazem com que a mulher permaneça nesta relação abusiva. Outros fatores como alcoolismo, medo, pobreza e repetição de relações abusivas através de gerações aparecem associados a violência doméstica. (Narvaz, ‎2006).
Um estudo realizado discutiu o perfil da mulher vítima de violência doméstica, apresentou maior faixa etária de 24-45 anos, quanto a escolaridade maior predominância no ensino fundamental e superior.  Quanto à ocupação, 43,3% têm empregos em comércio e indústria, 32,5% são donas de casa ou não têm profissão. Os tipos de violência perpetrados foram: violência psicológica (82,9%), violência física (53,0%).(GADONI-COSTA, 2010)


Lei Maria da Penha

A história desta lei se inciou com Maria da Penha Maia (foto acima)  que sofria agressão física do marido, professor universitário  Marco Antonio, este tentou assassinar sua esposa com uma espingarda o que a deixou paraplégica.
 De 1991-2001 Maria recorreu a justiça para punir seu marido contra as agressões que sofreu, contudo só em 2001 o Estado brasileiro foi condenado pela  Comissão por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica contra as mulheres. Foi recomendada a finalização do processo penal do agressor de Maria da Penha (que ocorreria finalmente no ano de 2002); a realização de investigações sobre as irregularidades e atrasos no processo; reparação simbólica e material à vítima pela falha do Estado em oferecer um recurso adequado para a vítima; e a adoção de políticas públicas voltadas à prevenção, punição e erradicação da violência contra a mulher.
Assim surge a lei Maria da Penha e delegacias especializadas ao atendimento a vítima de violência doméstica. Inclusive já tive a experiência de trabalhar em um dessas Delegacias, no projeto Dialogar, que era um grupo de autores de violência doméstica que buscavam a através da reflexão quebrar o ciclo da violência.  É importante que a mulher procure a justiça, mas também que procure ajuda psicológica, pois a violência pode causar depressão na vítima. Disque 180 ou vá uma delegacia especializada em violência doméstica se está sofrendo algum tipo de violência.













EU SOU MALALA

Indico este livro as pessoas que se interessam pelo tema de igualdade de gênero, lembrando que a cultura do ocidente é totalmente diferente da nossa, mas têm em comum o machismo como predominante.
Eu sou Malala é a história de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher em uma sociedade que privilegia filhos homens.

Referências bibliográficas

http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/viewFile/1405/1105

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Homoafetividade e Psicologia


História da homossexualidade

Na década de 80 houve uma grande discussão sobre o vírus HIV e como ele surgiu, muito se culpou os homossexuais por disseminarem o vírus, e o preconceito perdurou por muitos anos. Hoje em dia percebe-se que o preconceito diminuiu devido ao movimento LGBT que através dos direitos humanos buscou defender os homossexuais contra a discriminação social. Atendendo na clínica como psicóloga tenho alguns pacientes bissexuais e homossexuais, infelizmente ainda é nítido o preconceito de algumas famílias de homossexuais com relação a esta questão. Farei um breve relato sobre a história da homossexualidade.

Na Grécia antiga era comum os tutores que ensinavam os alunos se relacionarem sexualmente com eles, acreditava-se que era importante para o aprendizado o envolvimento sexual e afetivo entre eles, desde que o pai da criança/adolescente permitisse tal relação.

Com a disseminação da religião judaico-cristã o homossexualismo foi recriminado socialmente, pois impedia a procriação, principal objetivo do casamento antigamente, mas ainda assim havia relatos que reis e representantes da nobreza se relacionavam com parceiros do mesmo sexo.
 
 
 

Teorias cientificas sobre a homossexualidade

 
 
 
 
 
Muito se discute se a pessoa nasce homossexual, ou desenvolve ao longo da vida.
Existem os posicionamentos de cientistas que compreendem a homossexualidade do ponto de vista genético e outros consideram que é psicossocial, ou seja o indivíduo sofre influencias do meio que está inserido.
 
Genética
A homossexualidade tem forte componente genético. Diversos estudos com gêmeos univitelinos (formado a partir de um único zigoto original) demostraram que, quando um deles é homossexual, a probabilidade de o outro também o ser varia de 20% a 50%, ainda que separados quando bebês e criados por famílias estranhas. (Varela, 2015)
Dean Hamer, em 1993, tentou provar o gene da homossexualidade comparando os cromossomos presentes no DNA dos homossexuais, infelizmente sua pesquisa não foi validada.
No último encontro da Sociedade Americana de Genética Humana, o grupo de Eric Vilain, demonstrou que modificações químicas do genoma humano que alteram a atividade dos genes sem tocar na integridade do DNA podem exercer grande influência na sexualidade. (Varela, 2015).
Os cientistas, da Universidade da Califórnia, Los Angeles, estudaram um grupo de cinco dos marcadores epigenéticos em 37 pares de gêmeos idênticos, nos quais apenas um irmão era gay. Também participaram 10 pares de gêmeos heterossexuais, como grupo de controle. Através da análise da saliva, descobriram que esse conjunto de marcadores estava presente no gêmeo gay, mas não no outro. Em 67% dos casos, eles acertaram quando alguém era gay ou não.(Marton, 2016)
Nas últimas duas décadas, cientistas vêm aumentando as evidências de que a homossexualidade não é uma escolha, mas sim determinada pela genética.
 Social
Para os autores das ciências sociais a  homossexualidade é uma condição de desenvolvimento, não é principalmente sobre sexo, mas sobre identidade de gênero. Enfim, homossexuais são formados, não nascem assim.
identidade de gênero, como a personalidade, é um traço não físico. É a confiança subconsciente de uma pessoa sobre o que o sexo é. Embora todo mundo nasça biologicamente masculino ou feminino, psicologicamente sua identidade de gênero se desenvolve ao longo do tempo, principalmente entre a infância e a puberdade, e como a pessoa foi criada ou os acontecimentos de sua vida podem influenciar sua sexualidade.
Psicológica
 A psicanálise compreende que a criança aos 3 anos de idade sente atração de forma inconsciente por sua mãe, quem pode barrar essa relação é o pai ao impor limites para criança. Deste modo, inverte-se a relação, a criança passa a ser mais ligada ao seu pai, de forma que o admire e se identifique com este. Quando o pai não consegue impor limites ao filho, acontece o complexo de édipo negativo, a criança passa a desejar o pai e se identificar com as características femininas da mãe. Freud chamou esse complexo de édipo negativo de homossexualidade.
 
“As posições de Freud sobre a homossexualidade não eram apenas teóricas: Freud as sustentava na prática. Ele declara que a homossexualidade não releva do âmbito jurídico e, mais ainda, que os homossexuais não devem ser tratados como doentes pois, se a homossexualidade for uma doença, teremos que qualificar de doentes grandes pensadores que admiramos.”(Resende, 2016)
 
Freud tinha um posicionamento diferente da religião, esta última afirma que a relação sexual visava somente a procriação, e demonstrou com sua teoria da sexualidade, o quanto o ser humano não tem instinto, mas possui desejo, buscando o prazer na relação sexual. Para ele o ser humano nasce bissexual, e no Édipo essa escolha inconsciente é modificada para heterossexual ou homossexual.
Nós da Psicologia repudiamos a cura gay, por acreditarmos que a homossexualidade não é uma doença. E o conselho de psicologia é totalmente contra esta prática que discrimina o homossexual.

Percebe-se que o preconceito não é algo atual, ele foi reproduzido ao longo dos anos, e a hipótese que mais foi comprovada cientificamente foi a genética em relação a homossexualidade. “Antes de qualquer justificativa, seja contra ou a favor dos homossexuais, devemos colocar o respeito ao outro como princípio máximo dessa questão".
Música da Lady Gaga- Born this away hino dos LGBTs
 Não importa se você ama ele, ou em maiúscula E-L-E
Apenas coloque as suas patas para cima
Pois você nasceu assim, querido
 
Minha mãe me disse quando eu era jovem
Que todos nós nascemos super estrelas
Ela penteava meus cabelos e me passava batom
No espelho da sua penteadeira
 
Não há nada de errado em amar quem você é
Ela dizia: Pois Ele te fez perfeita, querida
Então levante a sua cabeça, garota, e você irá longe
Me escute quando eu digo
 
Eu sou bonita do meu jeito
Pois Deus não comete erros
Estou no caminho certo, menina
Eu nasci assim
 
Não se cubra de arrependimentos
Apenas ame a si mesma e você estará bem
Eu estou no caminho certo, menina
Eu nasci assim
 
Ooh, não tem outro jeito
Menina, eu nasci assim
Menina, eu nasci assim
 
Ooh, não há outro jeito
Menina, eu nasci assim
Eu estou no caminho certo, menina
Eu nasci assim
 
Não seja rebaixada, seja uma rainha
Não seja rebaixada, seja uma rainha
Não seja rebaixada, seja uma rainha
Não seja!
 
Confie em si mesma
E ame os seus amigos
Criança boba, exalte a sua verdade
 
Na religião da insegurança
Devo ser eu mesma, respeitar minha juventude
 
Um amor diferente não é um pecado
Acredite nas maiúsculas E-L-E
Eu amo minha vida, eu amo esse disco e
Meu amor precisa de fé
 
Eu sou bonita do meu jeito
Pois Deus não comete erros
Estou no caminho certo, amor
Eu nasci assim
 
Não se cubra de arrependimentos
Apenas ame a si mesma e você estará bem
Eu estou no caminho certo, menina
Eu nasci assim
 
Ooh, não tem outro jeito
Menina, eu nasci assim
Menina, eu nasci assim
 
Ooh, não tem outro jeito
Menina, eu nasci desse jeito
Eu estou no caminho certo, amor
Eu nasci assim
 
Não seja rebaixada, seja uma rainha
Seja você rica ou pobre
Seja você preta, branca, parda ou albina
Seja você libanesa, seja você oriental
Mesmo que as dificuldades da vida
Abandonada, assediada ou importunada
Exalte e ame a si mesma hoje
Pois, querida, você nasceu assim
 
Não importa se é você gay, hétero ou bi
Lésbica, transexual
Estou no caminho certo, menina
Eu nasci para sobreviver
Não importa se você é negro, branco ou pardo
Albina ou oriental
Estou no caminho certo, menina
Eu nasci para ser corajosa
 
Eu sou bonita do meu jeito
Pois Deus não comete erros
Estou no caminho certo, menina
Eu nasci assim
 
Não se cubra de arrependimentos
Apenas ame a si mesma e você estará bem
Eu estou no caminho certo, menina
Eu nasci assim
 
Ooh, não tem outro jeito
Menina, eu nasci assim
Menina, eu nasci assim
 
Ooh, não há outro jeito
Amor, eu nasci assim
Eu estou no caminho certo, menina
Eu nasci assim
 
Eu nasci assim, hey!
Eu nasci assim, hey!
Estou no caminho certo, menina
Eu nasci assim, hey!
 
Eu nasci assim, hey!
Eu nasci assim, hey!
Estou no caminho certo, menina
Eu nasci assim, hey!
 
O mesmo DNA, eu nasci assim
O mesmo DNA, eu nasci assim
 
Dedico este texto a um amigo.
 
E você o que pensa sobre o assunto?
 
Referências Bibliográficas
 
 
 
 
 
 

 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

JANEIRO BRANCO- AÇÕES EM SAÚDE MENTAL


O Janeiro Branco é uma campanha de psicólogos de todos o país que se mobilizaram em prol da saúde mental. É uma campanha que busca ações preventivas em saúde mental em diversos órgãos públicos e para levar conhecimento ao público em geral. Quando estamos com uma dor física imediatamente procuramos um médico, mas quando a dor é emocional temos dificuldade em reconhecer que precisamos de ajuda.

A psicóloga Janaina Diniz diz que: “o Janeiro Branco foi inspirado no Outubro Rosa e, que o mês de janeiro foi escolhido para ser símbolo da campanha pelo fato de que culturalmente existe um clima de início de ciclos e renovação de projetos de vida, já o branco foi escolhido por ser a somatória de todas as cores e o ponto de partida de qualquer projeto.”

A campanha busca não só buscar debates sobre saúde mental, mas procura promover a reflexão sobre o que as pessoas desejam mudar em suas vidas, aproveitando a passagem de ano.

A psicologia no Brasil não é valorizada como deveria, as pessoas em boa parte das vezes procuram um psicólogo quando apresentam sintomas de ansiedade, depressão, e outras patologias, mas não como forma de prevenção. Muito se avançou nas práticas de saúde mental, em contrapartida ainda se tem a visão de quem procura ao psicólogo “está louco”. A psicoterapia pode trazer benefícios para a vida do sujeito: autoconhecimento, avanço nas relações sociais, saber lidar com conflitos...entre outros.

A prevenção em saúde mental já existe no SUS através das práticas de oficinas terapêuticas oferecidas pelos postos de saúde. Assim como no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) só que com enfoque de oficinas voltada para o social.




Pensando sobre esta campanha me recordei de um livro chamado O livro Em busca de sentido – Um psicólogo no campo de concentração, de Viktor Frankl. Neste ele relata sua experiência no campo de concentração que mesmo diante de todo sofrimento que passou pode perceber o seu próprio sentido, e buscar ser uma pessoa melhor para seguir em frente e esse sentido que o impediu de cometer suicídio na época. O autor elaborou sua teoria logoterapia baseada nesta experiência.  

 Percebo que muitos sofrem do vazio existencial pois, com o capitalismo se valoriza mais o ter do que o ser, e as pessoas estão cada vez mais angustiadas mesmo tendo tudo se sentem infelizes. Então, cada ser humano irá buscar seu próprio sentido seja na religião, na família, no trabalho. Na psicologia com a relação entre terapeuta-paciente é possível o paciente buscar o sentido da sua própria existência, trabalhadores que estão na saúde mental precisam se fortalecer para cuidar do outro.



Fecho este texto com uma frase de Edgar Morin: ““A mente que se abre a uma nova ideia nunca mais volta ao seu tamanho original”. PARTICIPE E AJUDE A DIVULGAR A IDEIA DO JANEIRO BRANCO!!


A importância de se cuidar para assim poder cuidar do outro, ofereço atendimento psicológico a estudantes e profissionais da saúde mental e ao público em geral através de convenio e particular.
Entre em contato através do whatsapp: (31)9752-7360- Clinica bem estar (medicina e psicologia) -Rua Aristides Duarte 12 prado-BH- Nilse Andrade
 

Entrevista ao programa Manhã Viva- Canção Nova-

No dia 06/01/17 participei do programa manhã viva e dei uma  entrevista sobre o tema: A importância do brincar para o desenvolvimento da criança.
Comente abaixo o que achou:


sábado, 7 de janeiro de 2017

Indicação de séries para quem gosta do gênero psicológico




Eu particularmente sou muito fã de séries e considero difícil escolher entre as melhores do gênero psicológico. Não sei dizer se a vida imita a arte, ou se a arte imita a vida, porque a maioria dos personagens que compõem essas séries são bem complexos, em minha opinião vocês irão gostar, são séries farão você refletir. Colocarei uma nota da minha percepção sobre a série  de 0-5.

Lie to me - Gênero: Policial
(2009-2011)
A série traz as investigações de uma equipe formada por especialistas em detectar mentiras, no qual são os melhores. As mínimas expressões e gestos são interpretados por esses cientistas do comportamento, que prestam seus serviços para diversas entidades, como o FBI, a polícia, empresas particulares ou mesmo pessoas que estejam dispostas a descobrir a verdade que alguém pode estar escondendo.
O grupo é liderado pelo Dr. Cal Lightman, um cientista que dedicou toda a sua vida ao estudo do comportamento humano. Lightman ainda conta com a ajuda da sua parceira e psicologa Dra. Gillian Foster, além do pesquisador Eli Locker, de Ria Torres, uma mulher com o talento natural de interpretar as expressões humanas e de Ben Reynolds, um agente do FBI que é designado para dar assistência ao Grupo Lightman em suas investigações. Juntos eles formam uma equipe de verdadeiros polígrafos humanos.
Possui 3 temporadas. Nota: 4


CSI-  Gênero: Policial
(2000-2015)


CSI consiste em relatar as investigações de um grupo de cientistas forenses do Laboratório de Criminalística da polícia de Las Vegas, NevadaEstes peritos desvendam mortes em circunstâncias misteriosas, pouco comuns e algumas aparentemente impossíveis de se resolver. O Laboratório de Criminalística de Las Vegas é o 2º maior do país, atrás apenas do FBI.
Possui 15 temporadas. Nota:4,5


Criminal Minds- Gênero: Policial
(2005- presente)

Quando não há outras pistas para um caso em série, o FBI logo pede ajuda para a Unidade de Análise Comportamental em Quântico. Enquanto detetives comuns estudam as evidências de um crime, a unidade analisa o comportamento do criminoso para chegar a uma lista de suspeitos. Eles investigam o crime de dentro para fora — sem examinar as evidências no laboratório; ao invés disso, eles estudam o comportamento dos criminosos nas cenas dos crimes ou onde eles vivem ou trabalham, para descobrirem o que eles pensam.
12 temporadas. Nota: 4,5

The Blacklist- Gênero: Policial 
(2013-presente)

Raymond Reddington, o criminoso mais procurado pelo FBI, entrega-se às autoridades. Promete entregar diversos criminosos e terroristas desde que trate somente com Elizabeth Keen, uma funcionária novata do FBI. Aparentemente não há ligação entre eles e ele também não revela o motivo dessa preferência.
Ele revela o nome de um criminoso internacional e seu plano de sequestro da filha de um militar estadunidense. A informação é comprovada, sendo este apenas um dos nomes que integram uma lista que Reddington chama de Blacklist(Lista Negra).
4 temporadas. Nota:5

Bates Motel- Gênero: Suspense
(2013- presente)

Após a misteriosa morte de seu marido, Norma Bates decidiu começar uma nova vida longe do Arizona, na pequena cidade de White Pine Bay, em Oregon, e leva o filho Norman, de 17 anos, com ela. Ela compra um velho motel abandonado e a mansão ao lado. Mãe e filho sempre compartilharam uma relação complexa, quase incestuosa. Trágicos acontecimentos vão empurrá-los ainda mais. Todos eles agora compartilham um segredo obscuro. Baseado no filme Psicose.
4 temporadas. Nota:5

This is us - Gênero: Drama/familiar
(2016-presente)



A série é uma crônica da relação de um grupo de pessoas que nasceram no mesmo dia. Rebecca (Mandy Moore) e Jack (Milo Ventimiglia) são um casal esperando trigêmeos em Pittsburgh. Kevin (Justin Hartley) é um belo ator de televisão que está cansado de fazer papéis superficiais, Kate (Chrissy Meltz) é uma mulher obesa que vive uma eterna luta para perder peso e Randall (Sterling K. Brown) reencontra seu pai biológico que o abandonou quando ele era apenas um bebê recém-nascido.
1 temporada até agora- Nota:5

Sessão de terapia- Gênero: Drama
(2012- 2014)


A série, dirigida por Selton Mello e ambientada em um consultório de psicanálise, acompanha as emoções, angústias e histórias de cinco personagens com o terapeuta Theo.
3 temporadas. Nota:3

Sense 8- Gênero: Drama/fantasia
(2016-presente)



Sense8 conta a história de oito desconhecidos: Will Gorski, Riley Blue, Capheus "Van Damme", Sun Bak, Lito Rodriguez, Kala Dandekar, Wolfgang Bogdanow e Nomi Marks.
Cada uma dessas pessoas é de uma cultura e um país diferente (exceto, Gorski e Nomi. Ambos americanos). Em seu cotidiano, todos subitamente têm uma visão da violenta morte de uma mulher chamada Angelica e, a partir de então, eles descobrem estar mental e emocionalmente ligados um ao outro, sendo capazes de se comunicar, sentir e apoderar-se do conhecimento, linguagem e habilidades alheias. A quem tem esse tipo de dom é dado o nome de Sensate. Ao passo que tentam descobrir como e por que esta conexão aconteceu e o que isso significa, um misterioso homem chamado Jonas tenta ajudar os oito. Enquanto isso, outro estranho chamado Whispers tenta caçá-los, usando o mesmo poder "sensate" para ganhar acesso total a uma mente sensate (pensamentos/visão) depois de olhar em seus olhos. Cada episódio reflete os pontos de vista dos personagens que interagem uns com os outros enquanto aprofundam suas origens, suas diferenças e as experiências passadas que possam uni-los.
1 temporada até agora. Nota: 4,5

Hannibal-Gênero: Terror
(2013-2015)

Will Graham é um professor e agente especial do FBI que possui a incrível habilidade de reconstruir cenas de crimes em sua mente. Tirado da sala de aula pelo agente Jack Crawford, ele se vê encarregado de uma grande missão, que o colocará cara a cara com Dr. Hannibal Lecter, seu pior e mais novo aliado.
3 temporadas. Nota:4

The Following- Gênero: Policial
(2013-2015)

Joe Carroll é um assassino diabólico que admira a obra de Edgar Allan Poe. Ele usa a tecnologia e sua inteligência para criar um culto de serial killers, todos ligados uns aos outros e espalhados por todo os Estados Unidos. O ex-agente do FBI Ryan Hardy, que o caçou e o capturou no passado, é forçado a voltar ao trabalho após sua fuga de prisão.
3 temporadas. Nota:3

American Horror Story- Gênero: Terror
(2011-presente)


American Horror Story (no Brasil, Uma História de Horror Americana[1]) é uma série de televisão norte-americana de horror-drama criada e produzida por Ryan Murphy e Brad Falchuk. Descrita como uma série antológica, cada temporada é concebida como uma história independente, seguindo um conjunto de personagens e ambientações distintas, e um enredo com o seu próprio "começo, meio e fim."[2]
A primeira temporada, intitulada American Horror Story: Murder House, ocorre nos dias atuais e é centrada na família Harmon, que se muda para uma mansão restaurada, sem saber que a casa é assombrada pelos seus antigos habitantes. A segunda temporada, intitulada American Horror Story: Asylum, ocorre no ano de 1964 e segue as histórias dos pacientes, médicos e freiras que ocupam uma instituição para criminosos insanos.
6 temporadas.Nota:5

Dexter- Gênero: Policial
(2006-2013)



Órfão aos três anos de idade, Dexter Morgan é adotado pelo oficial da polícia Harry Morgan e a sua esposa Doris. Após descobrir que o jovem Dexter esteve a matar animais de estimação na vizinhança, Harry passa a ver o jovem como um psicopata, ensinando-lhe o código como uma maneira de canalizar os seus instintos violentos contra pessoas que "merecem". Neste código, as vítimas de Dexter devem ser assassinos que mataram inocentes, com propensão a continuar a fazê-lo. Dexter também deve reunir provas de que o criminoso é culpado. O aspeto mais importante, no entanto, é ele jamais ser apanhado. Diversos flashbacks durante a série mostram Harry, morto anos antes, instruindo Dexter em como parecer normal e cobrir os seus rastros.
8 temporadas. Nota:4

Les Revenants- Gênero: Drama
(2012- 2014)


Em uma pequena cidade francesa rodeada por montanhas, algumas pessoas mortas reaparecem, aparentemente vivas e normais: Camille - uma adolescente vítima de acidente numa estrada há quatro anos atrás; Simon - noivo que se suicida; "Victor" - um garotinho que foi assassinado por ladrões; e Serge, um serial killer. Eles tentam continuar suas vidas de onde as deixaram enquanto fenômenos estranhos acontecem: entre recorrentes quedas de energia, o nível de água do reservatório da cidade misteriosamente diminui, revelando a presença de animais mortos e uma torre de igreja; também estranhas marcas aparecem nos corpos dos vivos e dos mortos.
2 temporadas.Nota:4

Sons of Anarchy- Gênero: Ação
(2008-2014)



Cada temporada envolve duas tramas paralelas que se entrelaçam e se sobrepõem: a primeira centra-se na vida pessoal de Jackson "Jax" Teller (Charlie Hunnam) e sua família, enquanto a segunda trata de SAMCRO (Sons of Anarchy Motorcycle Club, Redwood Original). SAMCRO está envolvido com o tráfico de armas em todo o oeste dos Estados Unidos e lida com muitas gangues rivais e os políticos e autoridades locais. Como Vice-Presidente do clube, Jax busca honrar o legado deixado pelo seu pai, fundador do clube.
7 temporadas; Nota:5